TÓQUIO - A Nissan revelou dois novos golpes à sua gestão em apuros, na quinta-feira anunciou-o um recall de 490.000 veículos no Japão e revelou-se que acionistas estão divididos sobre manter seu executivo-chefe, Hiroto Saikawa.
O recall de uma questão elétrica é o segundo maior deste ano. O problema decorre de uma falha de projeto, mas serve como um lembrete das dificuldades da montadora japonesa com problemas de qualidade e gerenciamento. Até agora, em 2019, a Nissan já recolheu mais de 1,5 milhões de veículos no Japão.
A Nissan enfrenta desafios em diferentes frentes. A prisão em novembro do ex-presidente da companhia, Carlos Ghosn, por alegações de irregularidades financeiras expôs uma enorme disfunção em sua governança. Também sofreu com a queda dos lucros e com uma série de escândalos de qualidade.
Nenhuma morte ou lesão foi relatada em relação ao problema elétrico. A Nissan disse que uma falha no sistema elétrico pode levar a um risco de incêndio em alguns modelos japoneses de vans e minivans, incluindo o Serena, o NV200 e o Cube.
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