Renault Chairman Jean-Dominique Senard speaks in Yokohama in MarchPARIS-- presidente francês Emmanuel Macron recusou um pedido para atender o presidente da Renault Jean-Dominique Senard, que está furioso com a interferência do governo na montadora, disseram fontes à Reuters, levantando questões sobre o futuro de Senard.
A notícia da repulsa veio quando os acionistas da Renault votaram na quarta-feira para endossar a nomeação de Senard em janeiro para substituir Carlos Ghosn, o líder deposto da aliança Renault-Nissan.
Senard, cuja proposta de fusão com a Fiat Chrysler (FCA) foi frustrada devido a abstenção da Nissan, procurou pelo ministro das Finanças francês Bruno Le Maire, sem sucesso, procurou encontro com Macron para pedir seu apoio, informaram quatro fontes do governo e da empresa.
Sete meses após a prisão de Ghosn por acusações de má conduta financeira - o que ele nega - a aliança que ele forjopu está sob risco. A Nissan se recusou a estudar uma parceria completa da Renault proposta por Senard e quer enfraquecer seu controle acionário de 43,4%.
Em vez disso, Senard apresentou um acordo com a FCA-Renault desenvolvido sem o conhecimento da Nissan. Mas o presidente da FCA, John Elkann, retirou a oferta depois que a França, maior acionista da Renault, bloqueou o conselho de 5 de junho e exigiu mais tempo para garantir o endosso da Nissan.
Dias depois, uma terceira jogada arriscada causou indignação no Japão, Senard prometeu bloquear as reformas de governança introduzidas pela Nissan após o escândalo Ghosn, a menos que a Renault receba mais assentos nos novos e poderosos comitês do conselho da empresa japonesa.
Fontes na Renault dizem que a exasperação de Senard aumentou quando Le Maire, procurando suavizar as tensões do lado de fora de uma reunião do G20 fim de semana no Japão, sinalizou um possível corte na participação de 15% da França na Renault ou mesmo mesmo na holding Renault Nissan.
Senard se sentiu ainda mais prejudicado pelos pronunciamentos de surpresa de Le Maire e disse aos colegas que eu esperava ser "apoiado pelo mais alto nível de governo", segundo um deles. Mas o escritório de Macron recusou uma proposta de reunião, disseram as fontes.
"Não há reunião com Senard na agenda do presidente", disse uma autoridade do Elysée na quarta-feira.
Renault se recusou a comentar. Mas fontes próximas ao presidente minimizaram o pedido de reunião rejeitado e disseram que ele estava determinado a manter a posição.
NO FORMULÁRIO
Senard e Macron "comunicam-se regularmente por mensagem de texto", disseram fontes, e o chefe de estado francês está extremamente ocupado com outros assuntos. "Senard está em boa forma para sua assembléia de acionistas e está decidido a continuar."
A França não está buscando substituir Senard, disse outra fonte do governo. "Tomou alguns maus conselhos, e deveria ter feito mudanças mais claras para a Renault seguir em frente" da era Ghosn, acrescentou.
CEO Hiroto Saikawa da Nissan e Thierry Bollore da Renault promovido em janeiro, mal se falam e agora são vistos em umr relacionamento irritado, fontes oficiais da empresa francesa disse.
"Senard tomou conhecimento disso", disse uma pessoa familiarizada com seu pensamento. "Então, vamos ver como as coisas evoluem após a reunião dos acionistas."
A posição de Saikawa parece mais frágil, depois que duas empresas líderes em consultoria de investimentos recomendaram votar contra sua recondução no encontro de acionistas da montadora japonesa, em 25 de junho.
As recomendações podem aumentar as chances de saída de Saikawa, embora um voto contra ele continue sendo improvável. Sob a emenda de 2015 aos pactos de acionistas da aliança, a Renault é obrigada a apoiar a proposta do conselho da Nissan para renovar seu mandato.
Senard disse aos acionistas da Renault na quarta-feira que ele continua "angustiado" pelo fato de uma votação da diretoria sobre a fusão da FCA ter sido evitada. "Eu não sei o que o futuro reserva, mas a proposta continua sendo excepcional para mim", disse ele.
Senard e Elkann discutiram maneiras de reavivar o acordo com o apoio da Nissan, informou a Reuters esta semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário