A deputada francesa do Parlamento Europeu, Rachida Dati, participa do conselho conservador francês Les Republicains (LR ou The Republicans), em Menton, França, em 30 de junho de 2018.
PARIS (Reuters) - A ex-ministra da Justiça francesa, Rachida Dati, está sendo investigada sobre as taxas de consultoria que recebeu da parceria estratégica Renault-Nissan, informou o Ministério Público da França nesta terça-feira.
A investigação preliminar segue uma queixa de um acionista individual da Renault contra a Dati, Ghosn e Bauer por corrupção e mau uso dos fundos da empresa, disse o advogado do acionista, Jean-Paul Baduel, em uma entrevista.
Os pagamentos a consultores feitos pela joint-venture sediada na Holanda estão sob escrutínio depois que o presidente destituído, Carlos Ghosn, foi preso e acusado no Japão em dezembro de suposta má conduta financeira - acusações que ele nega.
Uma auditoria independente completa da joint venture registrada na Holanda listou pagamentos suspeitos feitos pela Renault-Nissan sob Ghosn de cerca de 11 milhões de euros. O conselho da Renault SA pretende recuperar os fundos em conjunto com a Nissan Motor, ambas as companhias financiam a aliança.
A Renault-Nissan contratou Dati, 53, depois que ela deixou o cargo de ministra da Justiça em 2009 para representar o Parlamento Europeu. Ela disse recentemente que queria concorrer às eleições municipais de Paris em 2020.
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