sábado, 1 de junho de 2019

Advogado do ex-presidente da Nissan, Ghosn, critica limites de fiança

Takashi Katano (à esquerda), advogado de Ghosn (à esquerda), no dia da saída da prisão, sob fiança em abril passado


TÓQUIO - O advogado do ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, criticou no sábado a condição de fiança que impede seu cliente de ver sua esposa, enquanto Ghosn aguarda julgamento por acusações de má conduta financeira.

Um juiz proibiu Ghosn de ver sua esposa, Carole, inclusive na presença de advogados, ou falando com ela ao telefone. Os promotores dizem que a restrição é necessária para impedir a adulteração de provas.

"Isso é injusto", disse Takashi Takano, o advogado, em uma entrevista, chamando-a de violação dos direitos humanos. "É cruel e incomum."

Sua apelação anterior à proibição, rejeitada pelos tribunais distritais e de apelação, foi para a Suprema Corte, que a recusou no mês passado.

A decisão da Suprema Corte não pode ser apelada, mas Takano prometeu continuar apresentando novas petições, ressaltando que a Suprema Corte ainda não se pronunciou sobre a constitucionalidade ou os aspectos de direitos humanos. O próximo será apresentado dentro de duas ou três semanas, disse ele.

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