A agência ambiental norte-americana EPA (Environmental Prevention Agency) classificou tecnicamente o Nissan Kicks como um hatch, porém a Nissan sempre declarou que o Kicks é um SUV de entrada. Para o público norte-americano, o Kicks realmente é curioso, afinal ele aparentemente sucede ao Juke, um hatch, não possui opção de tração nas 4 rodas e é um veículo extremamente pequeno, pouco maior que um Versa Note, mas muito menor que o grande sucesso da Nissan nos USA, o Rogue.
Outro fator que leva o público a considerar o Kicks como um sucessor do Juke é seu design, claro no Juke a esquisitice do design era bastante exacerbada, mas algumas linhas realmente parecem ter sido inspiradas nele, para dizer o mínimo.
O público norte-americano também está estranhando a pequena potência do motor do Kicks, 4 cilindros de 1.6 litros de deslocamento de apenas 125 cavalos, em que pese ser um carro extremamente leve (coisa de 1.300 kg). Bom para tráfego urbano, pode requerer uma certa habilidade e planejamento para enfrentar subidas mais íngremes ou pegar uma estrada.
E o pequeno motor do Kicks cobra seu preço pelo barulho que faz quando o motorista pisa fundo no acelerador, fazendo o motor urrar. Fora do padrão norte-americano.
Também um pouco fora do padrão é o nível de acabamento interno do carro, cheio de plásticos duros, que certamente estão lá pois permitem diminuição do custo. Estranho também que o Kicks ainda emprega o antigo sistema de freio de mão por alavanca, quando a tendência mundial é pelo freio de acionamento elétrico/eletrônico, acionado por um mero botão no painel.
Um ponto alto do Kicks, os bancos dianteiros com tecnologia Zero Gravity, uma espécie de mágica que a Nissan criou, estão certamente os melhores e mais confortáveis do mercado,
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