PARIS (Reuters) - A crise na Nissan se aprofundou na quarta-feira, quando surgiu a informação de que a gigante automobilística japonesa poderia ter de enfrentar acusações sobre a alegada má conduta financeira que levou à prisão chocante de seu presidente Carlos Ghosn.
A prisão de segunda-feira do milionário magnata do automóvel, a quem se atribui a reviravolta na aliança Nissan-Renault-Mitsubishi Motors, despertou uma onda de choque no setor automotivo global e no Japão corporativo.
O jornal Asahi Shimbun informou na quarta-feira que os promotores de Tóquio acreditam que a Nissan também tem um caso a responder na subnotificação do pacote de Ghosn em cerca de cinco bilhões de ienes (R626m) em quatro anos. Tanto a Nissan quanto as autoridades se recusaram a comentar o relatório.
A diretoria da Nissan decidirá na quinta-feira se removerá o magnata de 64 anos como presidente, uma reviravolta surpreendente para o empresário nascido no Brasil, creditado com a criação da aliança tripartida que juntos vende mais carros em todo o mundo do que qualquer outra montadora.
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