A equipe de defesa do antigo presidente da Nissan Motor, Carlos Ghosn, pediu novamente ao Tribunal Distrital de Tóquio para conceder fiança ao seu cliente detido.
Os advogados entraram com o segundo pedido sob fiança na sexta-feira. Na quinta-feira, o tribunal rejeitou o recurso apresentado por seus advogados sobre a decisão de negar fiança.
Ghosn foi acusado de quebra de confiança agravada há uma semana. Os promotores alegam que o magnata da indústria automobilística transferiu impropriamente cerca de 15 milhões de dólares de uma subsidiária da Nissan para uma empresa de negócios da Arábia Saudita, depois que ele ajudou Ghosn a cobrir perdas com investimentos pessoais.
Ghosn nega as acusações.
Sob o sistema legal japonês, uma pessoa acusada pode ser mantida sob custódia por até dois meses após a acusação. Os advogados podem apresentar pedidos de fiança repetidamente.
Fontes próximas ao assunto dizem que a equipe de defesa está disposta a aceitar condições para fiança, como exigir que Ghosn fique no Japão. Ghosn já havia manifestado intenção de viajar para a França se lhe fosse concedida fiança.
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