A Nissan oferecerá programa de desligamento a trabalhadores assalariados elegíveis nos Estados Unidos que não estejam diretamente envolvidos na fabricação da fábrica de Smyrna, confirmou um porta-voz na segunda-feira.
"Os técnicos, ou aqueles que constroem veículos em Smyrna, não estão incluídos", disse Lloryn Love-Carter, porta-voz da fábrica. "A Nissan está oferecendo pacotes de desligamento para determinados funcionários indiretos, com 55 anos de idade ou mais, em unidades de negócios específicas."
A Nissan tem 22 mil trabalhadores nos Estados Unidos, e isso inclui 17 mil na fabricação, disse ela.
A força de trabalho direta e contratada dos EUA da Nissan inclui cerca de 8.400 na fábrica de automóveis em Smyrna e 1.900 no trem de força (motor e peças de transmissão) em Decherd.
A empresa na década anterior ofereceu pacotes de saída a operários da fábrica de Smyrna.
"A empresa está oferecendo pacotes de desligamento para alavancar melhor nossa força de trabalho, otimizar as operações de negócios e permanecer competitiva em um mercado automotivo desafiador na América do Norte", disse Love-Carter.
"Não podemos fornecer detalhes sobre o número de funcionários que estão sendo oferecidos ou devem receber um pacote de separação", disse Love-Carter. "Pacotes também estão sendo oferecidos a funcionários elegíveis em unidades de negócios específicas em outras instalações baseadas nos EUA."
Aqueles elegíveis para a saída poderiam incluir alguns dos 1.700 trabalhadores na sede norte-americana em Franklin.
A Nissan também ofereceu uma saída separada que só se aplicava à fábrica em Canton, Mississippi. Essa saída incluiu técnicos com mais de 55 anos à medida que a empresa se prepara para reduzir a produção de suas caminhonetes NV de carga e passageiros, junto com as picapes Titan. Os cortes entram em vigor em 18 de março.
A montadora também anunciou em dezembro que estava eliminando 1.000 empregos em duas fábricas no México.
A grande fábrica da Nissan em Smyrna produziu quase 600.000 veículos em 2018."Nosso plano de produção é baseado na demanda do mercado", disse Love-Carter.
Nenhum comentário:
Postar um comentário