Das duas marcas japonesas nos USA que constroem picapes full-size e de tamanho médio, é seguro dizer que a Nissan ´é quem se esforça mais. O Toyota Tundra tem sido praticamente o mesmo desde que sua primeira iteração em tamanho real chegou em 2007, com algumas pequenas atualizações. Durante esse mesmo período, a Nissan lançou duas versões atualizadas do Titan, incluindo o novo modelo 2020 que você vê acima. É uma ampla remodelagem da pickup, com melhorias no trem de força, chassi, tecnologia, segurança, estilo e muito mais.
Mas, nos 16 anos em que o Titan está no mercado, a Nissan não conseguiu abocanhar parcela significativa no mercado de pickups dominado pelas montadoras norte-americanas de Detroit. As experiências com o Titan sempre foram expressas em frases como "Sim, ele tem um V-8, mas não parece muito poderoso" ou "Sim, ele tem um interior confortável, mas esse sistema multimídia é um lixo". O mais recente Titan pode ser o melhor esforço ainda para tentar conquistar alguns compradores dispostos a arriscar na marca. Não há mais "Sim, mas" para o Titan.
É o melhor de dirigir
Claro, existem algumas mudanças visuais que diferenciam o Titan de seus modelos anteriores, mas os bits mais importantes são os que você não pode ver - especificamente, o mais poderoso motor de injeção direta V-8 de 5,6 litros e o novo cãmbio JATCO transmissão automática de nove velocidades, que substitui o antigo de sete velocidades. O motor agora produz 400 cavalos de potência e 413 libras-pés de torque, um bom impulso sobre o antigo e suficiente para reivindicar o título de mais poderoso motor padrão em uma picape de tamanho normal (quando você o alimenta com gasolina premium). O V-8 está mais forte do que nunca, empurrando o conjunto de forma decente. Como curiosidade, o motor perde cerca de 3% da potência do motor a cada 1.000 pés de altitude.
Entretanto, essa perda de potência causada pela altitude não afeta o desempenho da nova transmissão, o que é realmente fantástica. Ele fornece mudanças maravilhosamente suaves para cima ou para baixo, sem os trancos severos ou movimentos repentinos que experimentamos em Titãs anteriores, especialmente sob pressão de reboque. Ele provou ser suave e imperturbável pela presença de um trailer.
O equilíbrio de condução e manuseio é aprimorado, no entanto. O caminhão parece rígido e bem controlado pela cidade, em estradas sinuosas nas montanhas o a velocidades mais altas de rodovia. O feedback da direção é comunicativo, e a qualidade da condução é muito semelhante à da Ford ou Chevrolet (o Ram ainda vence esta categoria, no entanto, com sua suspensão traseira com mola helicoidal super suave ou airbags opcionais). É um pouco irregular, mas não duro ou desagradável.
A economia de combustível também é TBD, pois nem a Nissan nem a EPA divulgaram estimativas. Em um percurso extremamente breve, de 40 milhas do novo Titan, não forneceu alcance suficiente para gerar uma leitura de quilometragem estatisticamente significante.
O modelo off-road é talvez o visual mais distinto dos acabamentos, e inclui equipamentos dedicados, como amortecedores Bilstein, patins adicionais, ganchos de reboque vermelhos, tração nas quatro rodas padrão com um diferencial traseiro de travamento eletrônico controle de descida de colinas. Os pneus Chunkier General Grabber adornam as rodas exclusivas de 18 polegadas, boas para trabalhos em todo o terreno.
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