terça-feira, 19 de novembro de 2019

Ações da Nissan caem 30% desde a prisão de Ghosn por progresso lento



TÓQUIO - Um ano após a prisão do então presidente Carlos Ghosn, a Nissan Motor continua buscando um novo rumo enquanto navega em uma luta pelo poder com a parceira da aliança Renault - e os investidores demonstram seu descontentamento com o ritmo da recuperação.

A Nissan realizou intensa substituição de executivos, em especial aqueles que a empresa considerou ligados a seu ex-presidente, que aguarda julgamento por supostos crimes financeiros. Mesmo um dos supostos delatores das más práticas, Hari Nada, foi afastado de suas funções.

Hiroto Saikawa, que assumiu a presidência após a prisão de Ghosn, acabou sendo desligado após poucos meses de trabalho, após reportagens na mídia terem apontado que ele teria recebido remuneração de forma indevida. De qualquer forma, sob gestão de Saikawa, a Nissan apresentou uma estonteante queda de  maois de 90% nos lucros, e ainda enfrenta imensas quedas de vendas em praticamente todos os mercados importantes, como USA, Europa e China.

Um dos mais importantes produtos do line-up atual, o Nissan Leaf, o elétrico da marca tem tido dificuldades imensas de vendas em todos os mercados.

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