sábado, 11 de maio de 2019

2 executivos da Nissan escapam de acusações sob acordo de barganha


Photo/Illutration

Dois executivos da Nissan Motor Co., que entraram em um acordo de negociação com promotores que investigam supostos delitos financeiros de Carlos Ghosn, não serão indiciados, disseram fontes.

Ghosn, de 65 anos, ex-presidente da Nissan Motor, foi indiciado por diversas acusações, incluindo violação de confiança agravada e falsas inscrições nos relatórios anuais de valores mobiliários da empresa.

A dupla que cooperou com os promotores é um executivo sênior estrangeiro e um funcionário japonês que já dirigiu a secretaria da empresa.

Fontes disseram que o executivo estrangeiro abordou promotores por advogados em 10 de outubro sobre uma barganha, e a autoridade japonesa fez o mesmo em 26 de outubro.

Os dois assinaram acordos escritos com os procuradores com data de 31 de outubro e 1º de novembro, respectivamente. Nos termos dos acordos, os dois prometeram apresentar todas as provas necessárias, bem como para testemunhar em tribunal.

Em troca, os dois não seriam indiciados por duas ações específicas em que estavam envolvidos. Uma delas estava causando danos à Nissan ao ordenar que a subsidiária pagasse um total de 2,25 bilhões de ienes (US $ 20,5 milhões) pela compra e conserto de casas usadas por Ghosn no Líbano e no Brasil. O outro envolvido alegou falsas entradas sobre a remuneração anual de Ghosn nos relatórios anuais de títulos da Nissan.

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