terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Declaração sobre a saída do ex-presidente

Conforme declarado pelo Ministério Público, a fuga do ex-presidente Carlos Ghosn para a República Libanesa sem a permissão do tribunal em violação de suas condições de fiança é um ato que desafia o sistema judicial do Japão. A Nissan considera extremamente lamentável.
A Nissan descobriu vários atos de má conduta por Ghosn através de uma investigação interna robusta e completa. A empresa determinou que ele não estava apto para servir como executivo e o removeu de todos os escritórios. A investigação interna encontrou evidência incontestável de vários atos de má conduta por Ghosn, incluindo distorção de sua remuneração e apropriação indevida dos ativos da empresa para seu benefício pessoal. As consequências da má conduta de Ghosn foram significativas. Além de sua acusação no Japão, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA concluiu que a conduta de Ghosn, incluindo seus esquemas de subnotificar sua compensação, era fraudulenta. Ainda estão em andamento investigações na França sobre possível má conduta. A Nissan continuará fazendo a coisa certa, cooperando com as autoridades judiciais e reguladoras sempre que necessário.
A fuga de Ghosn não afetará a política básica da Nissan de responsabilizá-lo pela grave má conduta descoberta pela investigação interna. A empresa continuará a tomar as medidas legais adequadas para responsabilizar Ghosn pelos danos que sua má conduta causou à Nissan.

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