O novo CEO da Nissan, Makoto Uchida, definiu sua estratégia para trazer a montadora japonesa de volta à forma, mas também mantém sua independência dentro da aliança Renault.
"A aliança é fundamental para alcançar nossos objetivos", disse Uchida. "Precisamos analisar o que funcionou dentro da aliança e o que não funcionou e decidir como avançar."
“A Nissan teve um crescimento ao longo dos anos, graças à aliança. Pretendo continuar nossos esforços de aliança, mantendo a independência da Nissan. ”Uchida acrescentou que laços de capital mais estreitos com a Renault não são um foco no curto prazo para a Nissan.
O novo chefe da Nissan também afirmou que a empresa deve repensar sua cultura corporativa, dizendo que os problemas com queda de vendas e lucros são resultado das metas irrealistas estabelecidas por Ghosn durante seu tempo no volante.
"Ao tentar atingir metas ambiciosas, causamos um rápido declínio em nosso desempenho", disse Uchida. "Temos que definir objetivos desafiadores, mas alcançáveis e compreensíveis".
O novo plano da Nissan envolve cortar 12.500 empregos em todo o mundo, revisar seu portfólio de modelos e diminuir sua capacidade de produção global de 7,2 milhões para 6,6 milhões de veículos por ano. Além disso, a montadora deseja aumentar suas vendas nos EUA para 1,4 milhão de veículos até o final do ano fiscal que termina em março de 2023. Isso faz parte do plano do ex-CEO Saikawa, que Uchida deve implementar após um reexame com o novo nomeado COO Ashwani Gupta e vice-COO Jun Seki.
Os investimentos e as operações da linha de frente serão otimizados como uma forma de controle de custos, enquanto novos modelos, como um SUV totalmente elétrico, serão introduzidos para ajudar a Nissan a aumentar sua receita. "O pilar mais importante da transformação dos negócios é o crescimento por meio de novos produtos, novas tecnologias", disse ele. "Quero que nossos funcionários se sintam orgulhosos por trabalharem para a Nissan."
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