Entre as montadoras japonesas, a Honda talvez detenha uma situação mais complicada, na medida em que ela é uma das acionistas da Takata, detendo cerca de 1,2% do capital, e por ter sido a maior cliente durante muito tempo. A Honda já provisionou perdas em seu balanço da ordem de US$5 bi para cobrir custos com recall passados e futuros relacionados ao processo. O total de airbags envolvidos com a Honda é da ordem de 51 milhões de unidades.
Atualmente, a Honda usa airbags da Daicel e da Autoliv, e tem sido destas marcas que a Honda tem utilizado na troca dos antigos airbags da Takata.
Do lado da Toyota, a montadora declara ter US$5,1 bi em recebíveis da Takata, pelo custo da substituição dos airbags, são 27 milhões de airbags envolvidos no recall. A toyota tem utilizado airbag da Daicel, Autoliv e Nippon Kayaku, apesar de que ela reconhece que em alguns casos ainda tem usado propelentes da Takata a base de nitrato de amônia, agora com dissecante.
A Nissan possui 7 milhões de veículos envolvidos com o processo de recall, mas já reconhece que os custos com a troca destes airbags será de difícil recuperação, até o momento ela reconheceu cerca de US$809 milhões. A Nissan não informou quais propelentes de airbags vem utilizando.
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