quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Conheça os 5 piores motores de carros à venda  atualmente no Brasil

Motor 1.0 Fire Evo 1,0: nível de eficiência abaixo do ideal, principalmente quando assunto é desempenho
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Motor 1.0 Fire Evo 1,0: nível de eficiência abaixo do ideal, principalmente quando assunto é desempenho


Equipa atualmente apenas as versões Easy, Like e Way do Mobi e a Attractive 1.0 do sedã Grand Siena. Funciona com comando simples no cabeçote e injeção multiponto. Gera 75 cv e 9,9 kgfm a 3.850 rpm, números apenas razoáveis. O problema maior é que tem sido alvo de críticas de uma série de consumidores em diversos forums na internet. Há relatos sobre falta de fôlego, nível de ruído em excesso, entre outras deficiências.
Conta com potência específica de plausíveis 75 cv/litro e alta taxa de compressão, de 13: 1, o que aumenta o risco de ter que atrasar o ponto de ignição para evitar a chamada “batida de pino”. Isso pode acontecer ao utilizar combustível com octanagem abaixo da recomendada pela fabricante.

2 – Lifan 1.5

Motor Lifan 1.5: projeto antiquado acaba levando a um nível de eficiência abaixo da média do mercado atual
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Motor Lifan 1.5: projeto antiquado acaba levando a um nível de eficiência abaixo da média do mercado atual


Movido apenas a gasolina, gera 103 cv e nada empolgantes 13,6 kgfm de torque a 3.500 rpm. Sua concepção não é das mais modernas. Tem duplo comando, mas variador de fase apenas na admissão. Não é à toa que a potência específica fica em medianos 68,9 cv/litro. E o nível de ruído incomoda, mesmo com os vidros das portas fechados, sinal de que falta refinamento ao projeto, além de um bom isolamento acústico.

Com câmbio manual de cinco marchas e tração dianteira, o Lifan 530 fica um pouco abaixo da média de consumo entre os sedãs compactos. De acordo com os números do Inmetro, o modelo da marca chinesa faz 9,5 km/l na cidade e 12 km/h de gasolina na estrada, o que mostra que o estágio de desenvolvimento do motor 1.5 não é dos melhores.

3 – Fiat E.TorQ 1.8

Motor E.torQ 1.8: apesar de ter recebido melhorias,  é derivado do 1.6 Tritec, que equipou o Mini Cooper da década passada
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Motor E.torQ 1.8: apesar de ter recebido melhorias, é derivado do 1.6 Tritec, que equipou o Mini Cooper da década passada

A partir do antigo motor Tritec 1.6, que chegou a equipar o Mini Cooper no início da década passada, a Fiat fez o atual 1.8 que vai em modelos como a picape Toro, o SUV Renegade e o hatch Argo. Recebeu discretas melhorias no início do ano para aumentar seu nível de eficiência, mas os resultados foram pouco significativos. Ainda continua com funcionamento um tanto áspero, o que acaba gerando nível de ruído acima do ideal e um consumo de combustível nada animador.
No caso do Jeep Renegade 1.8, com câmbio manual de cinco marchas, conforme o Inmetro, faz 7,3 km/l  na cidade e 7,6 km/l na estrada, com etanol, números que passam para 10,6 km/l e 11,2 km/l com gasolina, respectivamente. Assim como o Fire Evo 1.0, esse 1.8 também trabalha com alta taxa de compresão, desta vez de 12,5:1 na tentativa de aumentar sua eficiência, mas isso acaba tornando o motor mais sensível ao uso de combustível adulterado.

4 – Chery 1.0

Chery QQ: tem tries cilindros, mas falta evoluir bastante para chegar no mesmo nível dos melhores do País
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Chery QQ: tem tries cilindros, mas falta evoluir bastante para chegar no mesmo nível dos melhores do País


Com 75 cavalos e 10 kgfm de torque a altos 4.500 rpm, o motor de três cilindros da chinesa Chery ainda precisa evoluir para chegar no mesmo nível dos melhores do gênero, entre os quais os das marcas Volkswagen, Ford e Peugeot, que tem 1.2 litro de cilindrada. Não tem variador de fase no comando de válvulas e a injeção de combustível é indireta.
O resultado de não ter um projeto refinado é um rendimento que deixa a desejar. Além da falta de força nas primeiras marcações do contagiros e do nível de ruído acima do ideal, o consumo poderia ser melhor, levando em conta que estamos falando de um carrinho de meros 3,56 metros de comprimento e que pesa 940 kg. Segundo o Inmetro, o QQ faz 8,9 km/l na cidade e 9,9 km/l na estrada, com apenas etanol no tanque. Se usar apenas gasolina, esses números melhoram, para 12,9 km/l e 14,4 km/l, respectivamente.

5 – Hyundai 2.0 do Tucson

Hyundai 2.0 do Tucson original não tão rende bem com etanol, entre outros fatores, pela baixa taxa de compressão
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Hyundai 2.0 do Tucson original não tão rende bem com etanol, entre outros fatores, pela baixa taxa de compressão

Logo mais deverá deixar de ser produzido em Anápolis (GO), mas enquanto estiver oficialmente em produção continuará sendo um dos motores de quatro cilindros que mais consome combustível atualmente, além de pedir mais fôlego em baixas rotações. São  razoáveis 19,6 kgfm a altos 4.600 rpm. E conforme os dados do Inmetro, o consumo urbano é de nada animadores 5 km/l e rodoviário de 5,9 km/l, com etanol. No caso de usar apenas gasolina, consegue-se fazer 7,1 km/l e 8,3 km/l.

O motor 2.0 Flex do primeiro Tucson tem duplo comando no cabeçote, mas variador de fase apenas na admissão, o que leva a uma potência específica de apenas 73,9 cv/litro. Para um motor flex, tem baixa taxa de compressão, de 10,3:1, o que não otimiza o desempenho quando o carro estiver rodando com apenas etanol.  


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