PARIS - O conselho da montadora Renault se reunirá para liquidar o último pagamento do ex-presidente e CEO Carlos Ghosn - e encerrará sua investigação sobre possíveis delitos financeiros sob sua liderança.
A reunião de quarta-feira na sede da Renault, no subúrbio parisiense de Boulogne-Billancourt, vem depois de novos relatos de pagamentos suspeitos a um distribuidor da Renault-Nissan em Omã, sob o comando de Ghosn.
Ghosn negou as irregularidades e anunciou na quarta-feira que fará uma entrevista coletiva na semana que vem "para dizer a verdade sobre o que está acontecendo". Ele está enfrentando acusações de má conduta financeira no Japão, onde também atuou como presidente da Nissan antes de sua prisão em novembro.
A reunião da Renault finalizará os pacotes pagos para Ghosn e outros executivos em 2018. O salário fixo de Ghosn na Renault foi de 1,2 milhão de euros (US $ 1,3 milhão ou 145 milhões de ienes), mas ele também recebeu pagamento variável baseado no desempenho pessoal e da empresa.
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