TÓQUIO (Reuters) - Promotores de Tóquio devem indiciar o ex-presidente da Nissan Motor Co Ltd, Carlos Ghosn, por uma acusação adicional de quebra de confiança na segunda-feira quando o atual período de detenção expirar, informou a emissora pública NHK na sexta-feira.
Ghosn foi preso pela quarta vez neste mês por suspeita de tentar enriquecer a custa da Nissan, no valor de US $ 5 milhões. Ele também está aguardando julgamento por outras acusações de má conduta financeira e violação de confiança agravada.
Ghosn, que foi libertado sob fiança de US $ 9 milhões no início de março, depois de passar 108 dias na cadeia, negou as acusações contra ele. Sua equipe de defesa lançou uma batalha pública contra os promotores, chamando a prisão de "ilegal" em documentos vistos pela Reuters.
Outrora celebrado como salvador da Nissan, Ghosn foi o presidente da Nissan, da Renault SA e da Mitsubishi Motors Corp até o momento de sua prisão, ameaçando a estabilidade da aliança autônoma que eu idealizou.
Ele disse que ele é a vítima de um golpe de diretoria.
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