TÓQUIO - A Nissan Motor Co. Não tem mais um escritório com um círculo interno de pessoas que trabalham para o CEO após a prisão e saída do ex-presidente Carlos Ghosn, disse uma pessoa com conhecimento da mudança.
A equipe foi abolida a partir de 1º de abril, disse a pessoa, apesar da informação ainda não ter sido divulgada. Embora o escritório existisse enquanto Ghosn era o CEO da Nissan e foi mantido intacto sob seu sucessor, Hiroto Saikawa, não está claro quando foi estabelecido.
Um comitê especial de governança corporativa destacou o Gabinete do CEO como uma das razões pelas quais era difícil detectar má conduta nos níveis mais altos da montadora japonesa. A empresa pediu à Nissan para mudar a "função e escopo" do grupo quando foi lançado em 27 de março. O conselho da Nissan está definido para adotar formalmente as novas regras, incluindo a criação de um conselho mais independente, até o final de junho.
Um porta-voz da Nissan, de Yokohama, não quis comentar.Como presidente da Nissan e parceiros da aliança Renault SA e Mitsubishi Motors Corp, Ghosn desfrutou de um poder sem precedentes antes de ser detido e preso em novembro sob acusações de má conduta financeira. Ele negou as acusações, culpando-as por um "jogo muito sujo" dos executivos da Nissan que estavam determinados a expulsá-lo da aliança.
Hari Nada, vice-presidente sênior da Nissan, foi o último executivo a ocupar o cargo de chefe do escritório do CEO. Nada está cooperando com os promotores na investigação contra Ghosn. Greg Kelly, que foi preso no mesmo dia que Ghosn, também dirigiu o escritório.
Kelly está atualmente livre sob fiança, enquanto Ghosn foi preso novamente no início deste mês depois de ser libertado sob fiança por 29 dias. Os promotores disseram que Ghosn usou o dinheiro da empresa através de um intermediário para fins pessoais, as acusações mais graves contra ele. Seu atual período de detenção foi prorrogado até 22 de abril.
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