Olhando as vendas de carros novos em Ago/2016, o Corolla continua vendendo mais de 6.000 unidades no mês, enquanto o Sentra ficou na casa de 328 unidades. É pouco, poucos meses atrás o Sentra andava vendendo lá pela casa de 1.000 veículos por mês. Mesmo quando a geração anterior B16 estava no fim e a Nissan nem tinha uma linha de produtos razoável no Brasil, o Sentra vendia mais de 500 carros por mês.
Antes de mais nada, a Nissan deixou de investir forte em propaganda para o modelo.
Agora com a chegada do Versa CVT, os dois modelos ficam muito próximos na questão tamanho do veículo.
O preço do Sentra está muito próximo ao preço do Kicks, que está atraindo a atenção de todos os consumidores.
O Sentra, no Brasil, foi alçado praticamente a categoria de carro de luxo, o que ele efetivamente não é. Basta olhar o mercado norte-americano, onde o Sentra é visto praticamente como um carro compacto, básico de entrada.
Consumidores são atraídos por carros com performance, potência, velocidade e muita tecnologia. O Sentra dispõe de motor competente, mas aos olhos dos consumidores pode estar muito defasado, em particular num momento em que as montadoras começam a oferecer motores turbo e injeção direta.
Pesa contra o Sentra uma programação de CVT voltada para consumo e silêncio. Além de não oferecer um modo sport de câmbio, falta de simulação de marchas, tudo isto fez o CVT da Nissan ficar conhecido como fraco, lento e patinador.
O que passa na cabeça dos executivos da Nissan, ninguém tem como saber. Deixar as vendas irem desidratando até tirar o carro do mercado como fizeram com o Altima no Brasil é hipótese remota, mas dá um certo receio.
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