sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Curiosidade: A Nissan fabricou e vendeu o Santana no Japão



"Com o objetivo de fortalece a parceria com a Volkswagen, o então presidente da Nissan Takashi Ishihara decidiu produzir o Santana para o mercado japonês. As negociações começaram em 1981 e em fevereiro de 1984 a Nissan começou a produção sob licença do Santana na sua fábrica de Zama em Kanagawa, Japão. O Nissan Santana recebeu código interno M30 e seu preço era consideravelmente inferior aos Volkswagens importados.

Externamente o layout do Santana japonês foi alterado no capot do motor por causa das reentrâncias para os limpadores do para brisas que mudaram o sentido ficando de acordo com outros carros da da Volkswagen na época, como o Golf MKII, que tinha o mesmo padrão nos limpadores independentemente da localização volante. Além disso o Nissan Santana era 5 milímetros mais estreito do que seu correspondente alemão a fim de evitar um imposto japonês para carros mais largos do que 1690 mm. A grade dianteira e os faróis eram exclusivos para o modelo.

No lançamento, o Nissan Santana estava disponível com três motores diferentes: Um de 100cv com 1781 cc e quatro cilindros (equipava as versões Li, Gi), um de 110cv com 1.994 cc e cinco cilindros (para as versões Gi5, Xi5) e um de 72cv com 1.588 cc turbodiesel de quatro cilindros (para as versões Lt e Gt Diesel Turbo). Todos vieram com uma transmissão manual de cinco velocidades de série enquanto os motores a gasolina tinham também à disposição uma transmissão automática de três velocidades.

Em maio de 1985 a versão Xi5 Autobahn foi adicionada à linha, oferecendo assentos esportivos de veludo, teto solar elétrico e rodas de liga leve de 14 polegadas. Em janeiro de 1987 o Santana recebeu um facelift, com uma nova grade frontal e novos pára-choques maiores. A versão Turbodiesel foi interrompida ficando apenas as versões a gasolina. A potência da versão de 1.8 litros caiu para 91cv, enquanto as versões Li e Gi5 também foram retiradas de linha. A versão Xi5 Autobahn estava agora disponível com um novo motor DOHC de 2 litros e cinco cilindros com 140cv.

Com as vendas originalmente na casa de 4.000-5.000 unidades/mês, tendo apenas alcançado 50.000 mais em sete anos, a Nissan terminou a produção em outubro de 1989. As vendas de estoque remanescente continuou até maio de 1990. Ao invés de renovar a licença de produção a Nissan optou por vender a nova terceira geração Volkswagen Passat através da sua rede de concessionários. Como Volkswagen e Toyota começaram a cooperar em 1991, as vendas de Volkswagens através de concessionários Nissan terminou num impasse".



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