Tradução livre de texto de Keith Naugthon da Bloomberg
Novas legislações sobre carros autônomos de Washington esta semana podem levar a extinção do arquétipo do século passado: o motorista humano.
Ainda que banir pessoas de dirigir pode parecer como algo de uma estória curta de Kurt Vonnegut, é o final lógico de uma tecnologia que poderia reduzir dramaticamente - ou mesmo eliminar - 1,25 milhão de mortes nas rodovias mundialmente a cada ano. Erro humano é a causa de 94% de todas as fatalidades em acidentes de trânsito, conforme legisladores dos USA. Carros autônomos nunca ficam bêbados, com sono ou distraídos.
Carros autônomos já possuem "inteligência super-humana" que lhes permitem ver ao redor de esquinas e evitar colisões, declarou Danny Shairo, diretor sênior de automotivos da Nvidia Corp, uma fabricante de processadores de alta velocidade para carros self-driving.
"A longo prazo, estes veículos vão dirigir melhor do que qualquer ser humano pode. Ainda não chegamos lá, mas vamos chegar antes do acreditamos", disse Shapiro.
Legisladores estão acelerando o passo com novas regras que vão criar um caminho para termos carros totalmente autônomos, sem a necessidade de um ser humano como backup. A National Hghway Traffic Safety Administration já reconheceu o software de carro autônomo da Google como "motorista", eliminando a necessidade de um ser humano.
Esta semana, veteranos da indústria de tecnologia propuseram o banimento de motoristas humanos em um trecho de 241 km do rodovia Interestadual 5, que liga Seattle a Vancouver. Dentro de 5 anos motoristas humanos podem ser banidos de centros urbanos congestionados como Londres, campus de faculdade e aeroportos, disse Kristin Schondorf, diretor executivo de transporte automotivo e consultor da EY.
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