quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Nissan estuda nova picape para brigar com a Fiat Toro


 


A Nissan avalia a produção de uma picape com carroceria do tipo monobloco, que ficaria posicionada abaixo da Frontier na linha. A revelação foi feita recentemente por Ivan Espinosa, vice-presidente sênior de planejamento de estratégia de produto da marca japonesa, durante o lançamento da picape Frontier reestilizada no mercada australiano.


"Pensando no futuro das picapes , as tendências vão exigir o desenvolvimento de veículos mais leves e econômicos. Uma maneira de trabalhar isso é pela eletrificação. Outra, é pela redução de peso. Provavelmente haverá a necessidade de desenvolver um modelo derivado de um carro de passeio. Estamos sempre atentos ao mercado e explorando diferentes alternativas", comentou Espinosa.

No Brasil, a além da Renault Duster Oroch , a Fiat Toro é o modelo mais popular desse segmento de picapes monobloco, vendendo mais do que as picapes médias tradicionais mesmo com boa parte da sua linha sendo posicionada na faixa de preços dos modelos maiores com chassi. Já no exterior, a briga promete ficar boa nos próximos anos com lançamentos como a picape Hyundai Santa Cruz e a Ford Maverick, além da VW Tarok, que ainda está em fase de protótipo.

Mas além desses estudos de potencial, não existe nenhum projeto concreto da Nissan nesse sentido. Mas as perspectivas parecem boas, já que seguindo a tendência do mercado, a nova Frontier — prevista para 2024 — deverá crescer em relação à atual, abrindo espaço para um modelo menor e mais urbano.


Vale destacar que esse mercado para modelos menores que a Frontier não é totalmente desconhecido pela marca japonesa. Em alguns países, a empresa oferece as picapes NP 300 (a Frontier do início dos anos 2000) e a curiosa NP 200, uma picape de cabine simples derivada do Renault Logan de primeira geração, feitos na África do Sul.


Mas essas picapes já não atendem às normais de emissões e segurança dos mercados mais desenvolvidos e que dificilmente fariam sucesso mesmo no mercado brasileiro.



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