RIO — Mesmo depois de deixar a prisão, o brasileiro Carlos Ghosn, ex-chefão da Nissan e da Renault, continua sendo notícia. Nesta quinta-feira, a Bloomberg noticiou que empresas comandadas por ele fizeram doações para a escola de seus filhos e para o elegante baile de debutantes em Paris, onde suas filhas foram apresentadas ‘oficialmente’ à sociedade. As contribuições, relatadas pela primeira vez pela L'Express Magazine, foram confirmadas pelas organizações envolvidas. Ghosn, de 64 anos, foi libertado sob fiança na quarta-feira depois de ficar preso por 108 dias em um centro de detenção de Tóquio sob a acusação de má conduta financeira e quebra de confiança na Nissan. Ele nega as acusações.
As doações são as últimas revelações sobre o uso que Ghosn fez dos fundos das empresas em que esteve no comando, incluindo um final de semana prolongado para oito casais no Carnaval do Rio de Janeiro, em 2018, e eventos luxuosos no Palácio de Versalhes . As divulgações ocorrem no momento em que Nissan e Renault realizam uma auditoria na empresa holandesa que supervisiona a parceria entre as duas montadoras, cuja conclusão é esperada para fim deste mês. A aliança tinha um orçamento de € 900 mil (US$ 1 milhão) no ano passado para "doações e patrocinadores", disse L'Express.
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