Mitsubishi CEO Osamu Masuko
TÓQUIO - A Mitsubishi Motors Corp. está alinhada com a japonesa Nissan Motor Co. contra qualquer plano de dobrar a dupla doméstica para uma holding com a parceira Renault.
Osamu Masuko, CEO da montadora júnior da aliança de três vias, disse que uma holding não é sequer uma opção. A prioridade primordial para o grupo deve ser independência e respeito mútuo. Manter esse equilíbrio seria difícil sob uma holding, disse ele.
"Eu nem considero isso como uma das opções", disse o diretor da Mitsubishi em 1º de fevereiro em Tóquio. "Acho que seria difícil ter a gerência em pé de igualdade sob essa estrutura."
Os sentimentos de Masuko ecoam os da liderança da Nissan Motor Co., que assumiu o controle da Mitsubishi em 2016 para integrá-la à aliança franco-japonesa.
Suas declarações vieram em reação a uma entrevista do líder da Aliança Desistida, Carlos Ghosn, na qual ele disse que planejava fundir a Mitsubishi, Nissan e Renault de uma forma que garantisse "autonomia sob uma holding". Ele disse ao jornal japonês Nikkei que ele discutiu o plano com o CEO da Nissan, Hiroto Saikawa, em setembro, e que provocou uma reação contrária.
Dois meses depois, Ghosn foi preso no aeroporto de Haneda, em Tóquio, e acusado de má conduta financeira na Nissan. Ghosn disse que era parte da trama removê-lo e bloquear a união mais profunda.
Masuko disse que não ouviu diretamente sobre qualquer plano para uma holding.
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