quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Carros sem ar-condicionado sumiram do mercado



Por muito tempo o ar-condicionado foi um item de luxo nos carros vendidos no Brasil. No entanto, atualmente apenas dois modelos zero-quilômetro podem ser comprados sem o equipamento. As versões de entrada de Fiat Mobi e Renault Kwid são os dois únicos modelos que ainda podem vir sem ar-condicionado. O mais barato deles é o Kiwd Life, com tabela a partir de R$ 32.590.

Todas as demais versões de modelos também considerados de entrada já vêm com o sistema, que virou preferência nacional. Carros como Chevrolet Onix, Volkswagen Gol e Renault Sandero, por exemplo, incorporaram o ar-condicionado de série.

Mobi e Kwid, aliás, já têm o item na primeira configuração acima da básica. Em todo caso, nenhuma das duas versões mais baratas são as mais vendidas para pessoas físicas. Elas acabam ficando voltadas a frotistas.
A tendência não é novidade. O ar-condicionado deixou de ser considerado como um item de conforto e se tornou importante para a segurança. Como os vidros devem ficar fechados, os ocupantes ficam menos sujeitos a abordagem de estranhos.


Ar-condicionado já foi raridade

Há cerca de dez anos, a situação era bem diferente. Em meados dos anos 2000, havia vários modelos sem ar-condicionado de série. Mesmo carros mais caros, como os Chevrolet Astra e Vectra e o VW Golf tinham  o equipamento, mas como opcional.
O resultado é que essas unidades são mais difíceis de revender no mercado de usados. Com o tempo, muita gente acabou instalando o ar-condicionado em oficinas independentes.
Aliás, essa era uma prática comum até recentemente. Como o equipamento de fábrica era muito caro, era comum que carros recebessem o ar-condicionado depois, sobretudo os chamados “populares”.
O fato é que nem sempre a instalação era bem feita. Um dos problemas mais comuns era o aumento excessivo do consumo de combustível. Além disso, nem sempre o sistema funcionava adequadamente.

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