
Perguntado por Amaury Jr. sobre o curioso compacto da Renault em uma entrevista disponível no YouTube, Boechat afirmou ter um “fetiche” por seu Twingo . “Não tenho outro carro, venho para o trabalho com ele. É azul, e não chama muita atenção. Acho despropósito ter um carro enorme e que gaste muito”.
Em meados de 2015, Boechat doou seu Twingo para o artista plástico Alê Jordão reaproveitar suas partes na exposição Spectrum que foi exibida na Casa Eletcrolux (SP). O conceito, basicamente, vinha da utilização de metal e vidro obtido do desmanche do carro do jornalista para criar um ambiente de interação e novos significados, com amplo aproveitamento da luz para os efeitos. Na ocasião, o artista também abordou questões sobre sustentabilidade e reutilização de materiais descartados.
O âncora ficaria feliz de saber que o Twingo continua sendo vendido na Europa, mantendo diversas características do antigo modelo brasileiro: carisma, versatilidade e economia de combustível.
Seu design não nega suas fortes influências no Fiat 500, que faz muito sucesso na Europa, e preserva o mesmo critério do carismático modelo clássico. O Twingo europeu está longe de ser um carro simples: kit conforto, multimídia e opções legais para o acabamento interno tiram qualquer aspecto de "pé-de-boi".
Parte do motor, como compartimento para bateria, radiador e líquido de arrefecimento, estão no capô. Todo o resto está localizado abaixo do porta-malas, com fácil acesso. O motor traseiro proporciona um ângulo de esterçamento muito melhor para as rodas dianteiras, tornando o Twingo um carro confortável de manobrar e que transmite segurança nas curvas. De fato, mesmo com suas opiniões ácidas, Boechat aprovaria o modelo europeu.
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