O Brasil teve o privilégio de ser o primeiro país no mundo a receber o Nissan Kicks, aproveitando a estratégia de marketing da Nissan, que foi patrocinadora dos jogos olímpicos do Rio, ocasião em que foi lançado.
Inicialmente importado do México, a Nissan começa agora a produzir localmente o crossover na planta de Resende. Com isso, a montadora ganha pela maior flexibilidade para se adaptar a demanda local, além de poder aproveitar fornecimento de peças local, compartilhando fornecedores do March e do Versa.
Dentro da linha de produção já trabalham a Calsonic (painel) e a Sanoh (freios e combustível). Também integrada nas instalações de Resende, estão a Mitsui (responsável pelo corte de chapas), Yorozu (componentes da suspensão) e Kinugawa (borrachas).
A produção atual da linha de montagem da Nissan em Resende é de 250 veículos por dia, o Kicks já respondendo por cerca de metade desta produção. Com a implantação do segundo turno, há potencial para dobrar a produção de Resende. Com um total de 2.400 funcionários, este poderá ser o melhor ano da fábrica de Resende, que poderá chegar a produção de 80.000 veículos. Quando foi inaugurada a fábrica de Resende, noticiou-se na mídia capacidade de produção anual de até 250.000 veículos, no entanto, significa ainda haver bastante espaço para crescer.
Pode ser que agora o fornecimento ao mercado brasileiro se regularize, o que beneficiará inclusive os outros veículos da marca, como o Sentra mexicano e a Frontier argentina.
E a Nissan ainda pensa maior, já que a planta de Resende também precisa atender aos outros países da América Latina, nosso vizinhos, aliviando um pouco a pressão sobre a linha de produção no México em Águas Calientes, que poderia focar mais na produção para USA, o maior mercado mundial.
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