Com 23,4 cm de vão livre do solo, a picape tem uma placa de ferro que protege toda a parte inferior, evitando avarias em peças como cárter, radiador, motor e tanque de combustível. Já na caçamba, os ganchos móveis para fixação de cargas e objetos deixaram de ser um equipamento de série. Existem agora quatro ganchos fixos montados na parte superior do compartimento.
Desde que começou a ser produzida em Córdoba, no Norte da Argentina, no final de 2018, a picape ganhou ajustes em relação aos modelos que eram importados do México. No banco traseiro, os assentos e o encosto foram remodelados para aumentar o conforto dos passageiros. O ângulo do encosto, por exemplo, está 3,5º maior e a almofada do assento cresceu 12,9 centímetros no comprimento para aumentar o contato das pernas, tornando as viagens mais confortáveis.
Além disso, todo estofamento foi trocado, ficando mais macio. Outra novidade no banco de trás é a inclusão do apoio de braço dobrável com porta-copos embutido em todas as versões. O banco traseiro tem sempre três encostos de cabeça e cintos de segurança de três pontos. A saídas de ar para quem viaja atrás foram mantidas.
Com a aplicação de para-brisas acústicos e isolamentos sonoros no para-lama, na tampa do motor, no console central e no painel, a cabine ficou até 5 decibéis mais silenciosa, de acordo com as medições da Nissan. É o equivalente à redução de quando um caminhão passa a rodar de 90 km/h para 60 km/h.
A picape ganhou, em todas as versões, o travamento automático das portas com o veículo em movimento. No entanto, o destravamento noturno é complicado. É preciso acender a luz interna pois o comando instalado na porta do motorista não tem iluminação. O mesmo acontece com os vidros elétricos, com exceção do comando do condutor.
Mercado
A Frontier obteve 7,4% de participação no mercado total de picapes médias, melhor porcentual do utilitário desde 2013. Na Bahia, o resultado foi superior: 7,7%, chegando a 10% em algumas cidades como Feira de Santana e Itabuna.
Na região Sul do país, obteve o melhor resultado de participação: 11,1%. No Nordeste foram 9% e, no Sudeste, 8,1%, maiores índices dos últimos sete anos nesses locais. As regiões Centro-Oeste e Norte também tiveram a melhor performance dos últimos cinco anos, com 4% e 4,3%, respectivamente.
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