segunda-feira, 18 de março de 2019

Renault não considera prioritária fusão com Nissan e Mitsubishi


Jean-Dominique Senard, presidente da construtora francesa acredita que a solução passa pela necessidade de reforçar e “simplificar” a aliança já existente entre as três fabricantes de automóveis.



A Renault descarta como prioridade uma fusão entre a construtora de automóveis francesa, juntamente com a Nissan e a Mitsubishi. A vontade de acordo com o jornal “Expansión” é revelada esta segunda-feira pelo presidente da Renault, Jean-Dominique Senard, numa entrevista dada em Paris.

Jean-Dominique Senard acredita que a solução passa pela necessidade de reforçar e “simplificar” a aliança já existente entre as três fabricantes de automóveis, e que se tivesse de falar “sobre uma fusão, seria uma fusão inteligente das nossas culturas, para criar uma parceria muito eficiente”.
Jean-Dominique Senard vai nomeado presidente da construtora francesa a 24 de janeiro, após a prisão de Carlos Ghosn, antigo presidente da Renault a 19 de novembro de 2018 em Tóquio, por alegadas irregularidades financeiras.
A aliança que une a Renault e a Nissan foi iniciada em 1999, com a Mitsubishi a juntar-se mais tarde, quando a empresa japonesa passou em 2016 a ser controlada pela Nissan.
A Renault é a maior acionista da Nissan, com 43% de participação, e tem o direito de votar o seu conselho de administração. A Nissan, por outro lado, tem apenas 15% da Renault, sem direito a voto. O maior acionista do grupo Renault é o estado francês, com 15,1% do capital.
Jean-Dominique Senard assumiu a liderança de um conselho formado pelos principais executivos das três empresas para tentar relançar a aliança criada há duas décadas, acrescentando sinergias entre as empresas. Em 2017, de acordo com o último relatório anual da Renault, as três empresas tiveram uma produção conjunta de 10,6 milhões de veículos.


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