A Nintendo saiu vitoriosa de uma ação judicial que movia contra a MariCar, que oferece passeios de kart pelas ruas de três cidades japonesas, incluindo a capital Tóquio. A empresa era acusada de infringir as propriedades intelectuais da produtora de games ao inspirar sua atuação na série Mario Kart, algo que se reflete desde o nome do serviço até a pintura dos carros, passando pelo empréstimo de roupas inspiradas nos personagens da “Big N”.
A decisão foi emitida nesta quinta-feira (27) por uma corte de Tóquio e ordena o pagamento de ¥ 10 milhões, o equivalente a cerca de US$ 90 mil. Além disso, a MariCar deverá interromper o aluguel de roupas inspiradas nos personagens da Nintendo e mudar qualquer elemento visual que remeta ao game ou às marcas da produtora para que possa continuar a oferecer seus serviços.
Em comunicado, a Nintendo afirmou levar a proteção de suas propriedades intelectuais muito a sério e que continuará a tomar medidas como esta com relação a outras empresas que utilizem seus personagens e marcas indevidamente.
Apesar do nome e das óbvias referências, a MariCar não faz menções às marcas da Nintendo em seu site oficial. A empresa cobra de US$ 90 a US$ 150, dependendo da rota, por um passeio de kart entre diferentes pontos turísticos das cidades de Tóquio, Osaka e Quioto. Além das fantasias dos personagens de Mario, também é possível alugar roupas com a aparência de heróis da Marvel e da DC, além de protagonistas de filmes da Disney, entre outras mais genéricas.
Considerado pelo TripAdvisor como um dos melhores passeios da capital japonesa, a rota de kart também pode ser personalizada com trilha sonora, a partir de caixas Bluetooth em cada carro (que, obviamente, tocavam músicas de Mario Kart) e o aluguel de action cams e sessões fotográficas para registrar os momentos. Para os turistas e residentes das cidades em que a companhia atua, a visão dos kart em meio ao trânsito tradicional é comum.
O processo pode levantar dúvidas sobre a continuidade dos serviços da MariCar, cujas infrações de copyright devem ser interrompidas imediatamente. Apesar disso, a empresa disse apenas que vai analisar a decisão antes de se pronunciar ou tomar atitudes referentes à ordem judicial.
Fonte: Digital Trends
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