Apesar do Nissan Leaf vender relativamente bem, em particular se comparado aos outros elétricos do mercado, há a sensação de que a Nissan está ficando para trás por falta de inovação e melhorias.
O público consumidor atual, apesar de ainda relativamente pequeno, é muito fiel, e as inovações precisam chegar, preferencialmente direcionadas a favor deste público.
Em janeiro passado, Phillipe Klein, chief planning officer da Nissan, admitiu que a empresa precisa fazer alguma coisa. "Cinco ou seis anos atrás, nós éramos vistos como uma empresa aventureira, nos movendo para uma área em que ninguém esperava que fossemos. Agora, existem uma porção de empresas fazendo grandes anúncios, e nós estamos sendo vistos como retardatários".
O novo CEO da Nissan, Hiroto Saikawa diz que é necessário apresentar alguma coisa até 2020 para apaziguar os consumidores.
O grande ponto de discussão é quanto a autonomia. O Nissan Leaf funciona relativamente bem para o público que adiciona poucos quilômetros ao odômetro, como europeus e japoneses. Pensando provavelmente no público norte-americano, Saikawa declarou que alguma coisa com autonomia de 300 milhas deve ser apresentada em cerca de 2 anos, se juntando ao portfolio de outros veículos elétricos e híbridos na linha entre 2020 e 2025.
"A real evolução virá quando tivermos um plano sério de substituição dos atuais powertrains, digamos em nossos principais modelos: Rogue, Qashqai, X-Trail. A maior parte deles será de EV's. É deste tempo que me refiro, provavelmente por volta de 2025.", declarou Saikawa.
"Mas o tempo para nos diferenciarmos pela tecnologia quase se acabou. Então, vai ser uma competição de quão agressivo você consegue implementar o portfolio em seus modelos. Nós gostaríamos de estar do lado agressivo, do lado dos líderes."
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