terça-feira, 24 de setembro de 2019

Nissan Kicks 2017 é SUV seminovo valorizado



O Nissan Kicks veio na leva tardia de SUVs compactos que foram beber na fonte na qual o EcoSport nadou por mais de uma década. Com desenho meio futurista, o Nissan vende bem e se tornou seminovo recente e bem visto – ainda mais na versão topo de linha, o Kicks SL 2017. Mas seus predicados vão além.
O custo de manutenção do Kicks usado salta mais aos olhos do que suas linhas ousadas. Tem as revisões com preço fixo mais baixas do segmento – só duas visitas passam dos R$ 500. Além disso, a cesta de peças tem custo muito competitivo. Algumas razões para o SUV da Nissan estar bem na cola em vendas de Honda HR-V, Hyundai Creta e Jeep Renegade.


Preço das revisões do Nissan Kicks 2017

Quilometragem Valor
20.000 km R$ 549
30.000 km R$ 439
40.000 km R$ 579
50.000 km R$ 439
60.000 km R$ 549

**Acima dos 60.000 km as revisões da Nissan não incluem mão de obra, que pode variar conforme a região

Consumo do SUV da Nissan
O conjunto mecânico do Nissan Kicks também agrada, mais pelo conforto do que pela “pegada”. O motor 1.6 16V de 114 cv é competente para o anda e para da cidade, porém só trabalha melhor em altas rotações. O que resulta em um bom consumo: 8,1 e 9,6 km/l com etanol e 11,4 e 13,7 km/l, com gasolina, nota A no Inmetro e Selo Conpet de eficiência energética.

Cesta de peças do Kicks SL 2017

Peça Preço
Jogo com 2 amortecedores traseiros R$ 484,80
Jogo com 4 pastilhas de freio dianteiras R$ 318,00
Farol dianteiro direito R$ 946
Retrovisor externo esquerdo R$ 733
Lanterna traseira esquerda R$ 339
Jogo de velas R$ 428
Bomba de combustível R$ 1257

Nesse bolo todo, o câmbio do tipo CVT – continuamente variável – é tradicional, ou seja: proporciona comportamento linear, que parece monótono, mas sem trancos. A questão é que não há simulação de marchas e opção de mudanças sequenciais, algo comum nos principais rivais.

Tudo bem porque na estrada o SUV Nissan deslancha e se mostra algo divertido e algo comportado. A direção é precisa, o que empresta certa pitada de esportividade. Nas curvas, a carroceria torce dentro da normalidade, sem pregar sustos. Ao mesmo tempo, a suspensão (McPherson na frente e eixo de torção, atrás) filtra bem os buracos e garante uma cabine sem muitos solavancos.
O acabamento se mostra superior aos colegas de vitrine e de plataforma March e Versa. O Nissan Kicks também usa muito plástico duro, mas os encaixes são bastante corretos, não há frestas irregulares e nem sinais de rebarbas.

Na frente do SUV da Nissan, motorista usufrui de posição alta de dirigir, ergonomia funcional na maior parte do tempo e espaço esperado para pernas e joelhos.

O banco traseiro, contudo, é mais limitado. Há pouco espaço para ombros e o ambiente só acomoda bem mesmo dois adultos e uma criança pequena. Em compensação, o porta-malas de 432 litros leva duas bagagens grandes mais pequenos volumes.
Legal: custo de manutenção, posição de dirigir, estabilidade e consumo
Ruim: espaço no banco traseiro e ausência de marchas simuladas no CVT


Equipamentos do Kicks SL
Na parte de equipamentos, o Nissan Kicks 2017 SL (que ainda vinha do México) era generosa na parte de segurança. Seis airbags, controles de tração e de estabilidade, câmeras 360º e de ré, assistente à partida em rampas e Isofix – o Kicks levou quatro estrelas em um máximo de cinco nos testes do Latin NCAP, tanto na proteção para adultos como para crianças.
No conforto, o SUV Nissan tem trivial para o segmento. Ar automático, direção elétrica, trio, bancos de couro, chave presencial, sensor de luminosidade, ajustes de altura e de profundidade do volante, encosto traseiro bipartido, rodas de liga leve aro 17” e faróis de neblina. A central multimídia com tela de 7” tem desenho antiguinho, mas reúne GPS, Bluetooth e entradas USB e para cartão de memória.



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