quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Nissan Juke tem visual despojado com motor turbo de 180 cv

Ao lançar o Juke em 2010, a Nissan manteve quase todas as características do conceito apresentado no ano anterior, como o design do console central, o painel que lembra o visual de motocicleta e o sistema de climatização junto com o computador de bordo, além do visual exótico para um utilitário esportivo, em busca de cativar um público mais jovem. Para aumentar ainda mais o apelo sobre o público jovem, equipou o modelo com um motor turbo de 180 cv e sistema de tração nas quatro rodas. O câmbio, porém, é CVT.

O crossover tem 4,13 m de comprimento, 1,56 m de altura, 1,76 m de largura sem espelhos e um entre-eixos de 2,53 m. Os ângulos de ataque e saída são de 23 e 26 graus, respectivamente. Uma boa referência para o tamanho é o Kia Soul, que é ligeiramente maior do que o Juke em todas as dimensões. O que faz com que o Juke pareça maior é o seu design agressivo e chamativo. O pequeno conjunto ótico com desenho tridimensional e saliente em relação a carroceria, imensos arcos de roda, bastante saltados da carroceria, pouca área envidraçada e estilo cupê por conta do caimento do teto reforçam a sensação.


O que faz com que o Juke pareça maior é o seu design agressivo e chamativo com desenho tridimensional na carroceria

A versão Exclusive CVT Turbo 4WD ocupa o topo da gama do modelo. O motor é um 1.6 turbo com injeção direta de combustível que entrega 188 cv a 5.600 rpm e 24, kgfm de torque entre 2 mil e 5.200 rpm. O propulsor é acoplado a uma transmissão CVT com modo manual, que simula sete velocidades e um sistema de tração com tração nas quatro rodas. Na parte de equipamentos, um dos atrativos é um sistema que muda as respostas do acelerador, volante e transmissão, dependendo do acerto escolhido pelo motorista.

Fora isso, há os tradicionais seis airbags, sistema de som completo, ABS e controles de tração e estabilidade. No entanto, carece de várias coisas que já se tornaram padrão em carros do segmento, como um computador de bordo mais funcional, um sistema multimídia com tela de toque em vez de rádio, sensor de estacionamento/câmara de ré ou teto solar.


Juke tem os tradicionais seis airbags, sistema de som completo, ABS e controles de tração e estabilidade

Test Drive

O Juke é um carro com bons atributos, mas que precisam de atualização. A direção tem assistência elétrica, é leve em manobras, mas parece anestesiada em excesso, o que prejudica durante a condução. Os freios, no entanto, são eficientes na tarefa de parar os 1.400 kg do modelo.
O funcionamento da suspensão é estranho. A dianteira tem um rodar áspero e duro, que incomoda em terrenos irregulares enquanto a traseira, a sensação é oposta, com maciez excessiva. Talvez a ideia seja passar ao motorista a sensação deve ser mais firme e esportivo, sem o sofrimento dos ocupantes do banco traseiro.

O motor impressiona por sua aceleração e retomada. Soma-se a isso a opção dos três modos de condução (Eco, Normal, Esporte), que transformam o funcionamento do carro. O modo Eco permite um funcionamento macio e confortável. Por outro lado, o modo Esporte altera o mapeamento do câmbio e do acelerador, transformando o Juke. O câmbio CVT torna a aceleração progressiva. É um carro em que você não percebe o quão rápido você está indo até olhar o velocímetro. A sensação de esportividade só não é maior por conta da sua altura em relação ao solo, que acaba com qualquer chance do modelo de ser um lobo escondido em pele de cordeiro.

Fonte: http://www.correiodeuberlandia.com.br/veiculos/nissan-juke-tem-visual-despojado-com-motor-turbo-de-180-cv/

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