sexta-feira, 5 de abril de 2019

Tribunal de Tokyo está de acordo com nova detenção de Ghosn



O Tribunal do Distrito de Tóquio aprovou na sexta-feira o pedido dos procuradores para deter o ex-presidente da Nissan Motor Carlos Ghosn por mais 10 dias. Ele permanecerá sob custódia até 14 de abril.

Os advogados de Ghosn entraram com um recurso, dizendo que não há risco de ele fugir ou destruir provas.

A polícia prendeu Ghosn pela quinta vez na quinta-feira por suspeita de violação agravada da confiança, resultando na perda de 5 milhões de dólares. Ghosn supostamente usou parte do dinheiro que foi enviado para uma concessionária da Nissan em Omã para fins pessoais.

Fontes dizem que Ghosn está negando todas as acusações contra ele.

O advogado de Ghosn, Junichiro Hironaka, disse a repórteres na sexta-feira que não há necessidade de deter o ex-presidente por estar cumprindo as condições de fiança estabelecidas por um tribunal japonês.

Ele disse que os promotores haviam revistado a residência de Ghosn e confiscaram itens, incluindo documentos, que Ghosn estava se preparando com advogados fora do Japão para seu julgamento. Hironaka chamou isso de violação do direito de defesa em nome da investigação.

Hironaka disse que se o tribunal rejeitar o recurso, a equipe de defesa divulgará a declaração de Ghosn por volta de 11 de abril. Ele já planejava realizar uma entrevista coletiva em 11 de abril.

Os advogados de Ghosn pré-gravaram sua declaração no caso de ele ser preso e não poder comparecer à conferência.

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