Fontes dizem que o ex-presidente da Nissan Motor, Carlos Ghosn, devia cerca de 27 milhões de dólares em dívida ao dono de uma concessionária em Omã, para o qual supostamente transferiu os fundos da Nissan.
Os promotores de Tóquio alegam que Ghosn direcionou os fundos da Nissan para a concessionária e transferiu parte do dinheiro para seus fins particulares. Eles suspeitam que o esquema tenha causado prejuízos da Nissan no valor de mais de 5 milhões de dólares.
Os promotores prenderam Ghosn em conexão com o caso na quinta-feira, alegando violação agravada de confiança. Esta é a quarta vez que eles o prendem. A decisão veio depois que Ghosn foi libertado sob fiança de um centro de detenção em Tóquio no mês passado.
Fontes dizem que Ghosn emprestou cerca de 27 milhões de dólares do proprietário da concessionária em janeiro de 2009. Eles acrescentam que os promotores obtiveram uma nota promissória para a dívida, o que leva a uma assinatura que se acredita ser a de Ghosn.
Quando Ghosn assinou o documento, ele havia sido solicitado por um banco para garantia adicional para cobrir as perdas que ele havia incorrido em seus contratos pessoais de câmbio.
As fontes dizem que Ghosn ofereceu ao banco seus depósitos a prazo cerca de 19,7 milhões de dólares no mês que se seguiu à assinatura da confissão de dívida.
A concessionária recebeu um total de mais de 34 milhões de dólares da Nissan entre 2012 e 2018.
Ghosn negou as acusações. Sua equipe de defesa diz que sua prisão é ilegítima, já que ele não fugirá nem destruirá evidências. Ele planeja entrar com um recurso contra sua prisão em um tribunal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário