Os promotores japoneses questionaram a esposa do ex-presidente da Nissan Motor, Carlos Ghosn, em um tribunal de Tóquio. Acredita-se que eles tenham perguntado sobre um alegado fluxo de fundos da Nissan.
Carole Ghosn foi convocada ao Tribunal Distrital de Tóquio na quinta-feira para testemunhar a pedido dos promotores.
Carole Ghosn foi acompanhada pelos advogados de defesa do marido. Ela retornou ao Japão na noite anterior da França, onde ficou desde o último final de semana.
O inquérito segue uma quarta detenção do marido na semana passada por alegada violação agravada da confiança. Ele é suspeito de canalizar fundos da Nissan enviados para uma concessionária Omani para uma empresa-fantasma que ele possui efetivamente.
Fontes dizem que parte dos fundos supostamente foi para uma empresa-fantasma liderada por Carole Ghosn.
Um dos advogados disse que os promotores a interrogaram por cerca de três horas por meio de um intérprete inglês. Um juiz e advogados de defesa participaram da sessão fechada.
O advogado disse que Ghosn respondeu as perguntas com sinceridade, sem rejeitá-las. Acredita-se que ela tenha negado qualquer envolvimento em irregularidades.
Os promotores pediram para encontrá-los para o interrogatório voluntário. Depois que ela se recusou, eles pediram ao tribunal para convocá-la para interrogatório com um juiz.
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