segunda-feira, 13 de junho de 2016

Nissan GT-R: um status especial na Nissan

O GT-R, com sorte, venderá 1.100 unidades nos USA, além outros 1.000 no Japão e cerca de 600 unidades na Europa. É um resultado relativamente acanhado, para uma montadora orientada para crescimento e lucratividade, discurso frequente do exceutivo Carlos Ghosn.

Porque o GT-R se mantém em linha de produção? Primeiramente, porque sim, ou como dizem os norte-americanos, "Because we can". Alie-se a isto o fato de que apenas 5 engenheiros no Japão cuidam da produção de todos os motores do modelo. O GT-R não compartilha plataforma nem peças com nenhum outro veículo da montadora. E nos USA dos mais de 1.100 revendedores da marca, apenas 400 estão autorizados a vender a modelo. No Brasil, até onde eu sei, apenas uma concessionária em S.Paulo tem o modelo para revenda.

Mas o GT-R faz barulho, e não é apenas devido ao motor. Qualquer coisa envolvendo este carro faz muito movimento na mídia. E quando a indústria do cinema pensa na Nissan, é o GT-R que Holywood deseja nos seus filmes.

Nos USA o carro custa cerca de US$112.000. O típico consumidor do GT-R tem 39 anos, muitos conheceram o modelo graças ao jogo da Sony Gran Turismo. Compare com o Porsche 911, idade média de 60 anos, ou o Corvette idade média do comprador 64 anos.

O GT-R é basicamente sobre força e velocidade. Motor 3.8 l, duplo turbo, 6 cilindros, gerando 565 cavalos, que com modificações pode facilmente passar de 600 cavalos.

Uma coisa bem curiosa sobre o carro, a Nissan implementou um sistema de escapameento no carro, que permite ao motorista diminuir o ruído do motor. Afinal, nem toda vizinhança pode apreciar o alto ruído do motor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário