Motoristas donos de carros com fabricação anterior a 2014 pode estar correndo riscos ao pegar rodovias. Isso porque a maioria dos veículos lançados há mais de 10 anos, sobretudo os mais populares, carece de dois dos itens de segurança mais comuns hoje: o freio ABS e o airbag.
Os dispositivos de segurança só foram incluídos na fabricação dos carros após a aprovação de uma lei que regulamentou a questão e que se tornou vigente somente a partir de 1º de janeiro de 2014.
De acordo com o texto, fica obrigado a todo automóvel possuir airbag duplo frontal e o sistema de travagem antibloqueio (ABS, na sigla em inglês), que evita o travamento das rodas em frenagem mais brusca.
À época, a lei colocou fim a modelos que não tinham como receber airbag e o ABS ou cujo preço mudaria muito com a inclusão desses itens. Foi o caso da Kombi, do Gol G4 (antiga geração), da Volkswagen e do Fiat Mille (antigo Uno).
Muitos desses veículos, no entanto, continuam sendo repassados no mercado de usados, em um momento em que o preço dos veículos novos e seminovos continuam empurrando os consumidores em direção aos modelos mais antigos.
Confira alguns dos modelos sem airbag dianteiros e freios ABS
- Ford Fiesta Hatch RoCam
- Ford Fiesta Sedan RoCam
- Ford Ka 24 200
- Honda Fit CX
- Nissan March 1.0
- Peugeot 207
- Peugeot 207 Sedan
- Renault Clio
- Fiat Pálio Fire
- Fiat Siena EL
- Fiat Mille
- Ford Ka
- Honda Fit CX
- Nissan March 1.0
- Peugeot 207
- Peugeot 207 Sedan
- Renault Clio
- Toyota Corolla XLi 60 820
- Volkswagen Gol G4
Novos itens de segurança podem tornar os carros mais caros
Até 2030, é esperado que 10 novos itens de segurança se tornem obrigatórios para os carros, entre eles: o teste obrigatório de impacto lateral; o sistema eletrônico de controle de estabilidade; alerta para cinto de segurança desafivelado; câmera de ré ou sensores de aviso sonoro; proteção de impacto ao pedestre e outras tecnologias de proteção contra choques e colisões.
Porém, assim como ocorreu antes, o motorista precisa saber que a inclusão dos itens de segurança será acompanhada de algum reajuste do preço pedido pelas montadoras.
Para o ano que vem, por exemplo, espera-se que a obrigatoriedade para a inclusão do alerta de frenagem de emergência — um item atualmente instalado em carros de topo de linha — gere uma revisão para cima dos preços dos modelos e versões, uma vez que a tecnologia ainda possui um custo muito alto no mercado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário