Acredita-se que a joint venture de fabricação entre a Mercedes-Benz e a Nissan no México esteja em um terreno instável e pode não continuar além do meio da década.
A montadora alemã uniu forças com a aliança Renault-Nissan em 2010 para compartilhar tecnologias de veículos e powertrain. Eles também operam uma fábrica de montagem em Aguascalientes, no México, que constrói o Mercedes GLB, Infiniti QX50 e QX55.
Ao falar recentemente durante a teleconferência trimestral da Mercedes-Benz, o presidente-executivo Ola Kallenius disse que as perspectivas de longo prazo da parceria ainda não foram decididas.
“Temos uma boa parceria com a Nissan e deve permanecer assim pelos próximos três anos”, disse Kallenius. “O que vai acontecer depois disso, ainda não decidimos.”
A Auto News afirma que a joint venture e o futuro da montadora estão em risco com as empresas mudando suas linhas nos EUA para veículos elétricos. Tanto a LMC Automotive quanto a AutoForecast Solutions afirmam que a produção pode terminar no local no meio da década.
“As perspectivas para a planta COMPAS subutilizada são sombrias porque não há nenhum produto alocado além de 2026”, disse o vice-presidente da AutoForecast Solutions, Sam Fiorani.
A fábrica operada pela Mercedes-Benz e Renault Nissan tem capacidade para produzir 230.000 veículos anualmente, mas no ano passado, apenas 108.681 veículos foram produzidos no local. A produção atingiu seu pico em 2020, mas ainda não atingiu 50% da capacidade.
A diminuição da produção no local se deve em parte à queda na demanda pelos modelos construídos ali. De fato, as vendas do Infiniti QX50 nos Estados Unidos caíram 42% no ano passado. A Mercedes-Benz também decidiu parar de construir o Classe A no local em 2020 e retornou a produção para sua fábrica em Ranstatt, na Alemanha.
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