sábado, 7 de abril de 2018

Câmbio CVT: é sistema robusto ou propenso a problemas?

Mitsubishi Lancer: O câmbio CVT do Lancer tem funcionamento suave – desde que o óleo dele não esquente muito

Tanto a Nissan quanto a Mitsubishi utilizam câmbios produzidos pela Jatco japonesa, que é uma empresa do grupo da Nissan.

A chegada do CVT da Nissan no Brasil ocorreu lá pelo ano de 2008, com o Sentra da geração B16, mas o CVT da Nissan tem uma carreira muito mais longa nos USA, equipando vários carros da marca por lá.

No início, realmente houve muitas reclamações dos usuários, ao ponto de que nos USA a Nissan na época estendeu a garantia do câmbio para todo mundo. Em geral, o problema mais comum relatado é um barulho irritante, um zunido, que acontecia quando o fluido do câmbio aquecia demasiado, ou quando o fluido estava demasiado degradado pelo. Em casos extremos, o carro entrava no chamado "modo de emergência", situação na qual o carro anda em velocidade reduzida, mesmo o motorista pisando ao máximo.

Aqui no Brasil, em particular no caso do Lancer, lá pelos idos de 2010, as autorizadas costumavam instalar um radiador extra, exclusivo para o fluido do CVT. Porém, hoje não existe mais esta possibilidade, já que a Nissan não instala mais o acessório.

Mas o problema parece ter sumido do mapa, por um lado tanto o Sentra quanto o Lancer andam vendendo pouco já faz muitos anos. De outro lado, é provável que a Jatco tenha realizado alterações em algum ponto do projeto, e neste ponto a Nissan peca na relação com consumidores, pois nada foi informado.

De forma geral, o câmbio CVT da Jatco não apresenta problemas, em particular no uso cotidiano, leve que realizamos em cidade. Agora o câmbio CVT parece ter se espalhado pelo mercado, o CVT está em toda a linha de carros da Nissan, além de várias outras montadoras estarem utilizando também a mesma tecnologia.

Vez por outra vamos nos deparar com reportagens, comentários de mecânicos denegrindo o CVT, a bem da verdade o CVT requer manutenção mínima para se manter preservado por longo tempo.

A única análise que devemos considerar é que para condução esportiva o CVT não é realmente o mais adequado, porém vamos considerar que esta é uma característica comum a maioria dos câmbios automáticos, em que para termos uma condução esportiva temos de comprar um carro com motor muito potente.

De resto, afirmar que o CVT dá problema, que custo de manutenção é elevado, são considerações infundadas.

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