sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Mazda Skyactiv-X: um dia todos os motores serão assim?




A Mazda divulgou farto material sobre a tecnologia que ela criou para funcionamento do motor.

Um pouco da teoria de combustão antes, para alinhar as informações. A chamada proporção ideal de mistura ar-combustível que estamos acostumados é 14:1, e gasolina norte-americana, por exemplo, é de 87 octanos. Nestas condições, os motores tradicionais misturam ar e combustível nesta proporção, injetam no cilindro, comprimem a mistura, e quando o cilindro atinge o ponto mais alto, a vela deve lançar uma fagulha para detonar a mistura, fazendo a expansão e empurrando o pistão para baixo.

Um dos piores cenários num motor convencional é a pré-ignição, quando a mistura entra em combustão quando o pistão ainda está subindo. A instável mistura ar-combustível precisa ser comprimida sem detonar, um desafio grande para motores de alto desempenho, que trabalhem com altas taxas de compressão. Uma solução usada por alguns motores é enriquecer a mistura, menos ar, mais difícil acontecer a combustão. A contrapartida é que estes motores são menos eficientes, tanto gastam mais combustível, quanto tendem a gerar queima incompleta de combustível, geram mais carbono residual e poluem muito mais.

A tecnologia do Skyactiv trabalha diferente, no sentido de que o combustível só é injetado no momento que o sistema atinge a taxa de compressão ideal, e em seguida disparar a fagulha que detona a mistura ar-combustível.

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