sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Por que pagamos altos valores por carros que têm similares mais baratos?

Honda WR-V: quase ninguém gosta dessa traseira e o carro pouco se diferencia de um Fit, mas ele custa R$ 79.400 e já vendeu mais de 7 mil unidades
Divulgação
Honda WR-V: quase ninguém gosta dessa traseira e o carro pouco se diferencia de um Fit, mas ele custa R$ 79.400 e já vendeu mais de 7 mil unidades

Honda WR-V: quase ninguém gosta dessa traseira e o carro pouco se diferencia de um Fit, mas ele custa R$ 79.400 e já vendeu mais de 7 mil unidades
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Honda WR-V: quase ninguém gosta dessa traseira e o carro pouco se diferencia de um Fit, mas ele custa R$ 79.400 e já vendeu mais de 7 mil unidades
               



no Brasil qualquer carro da Honda similar a um concorrente custa mais do que a média. Em alguns casos, bem mais. A empresa japonesa é especialista em fazer a transposição daquilo que os filósofos identificam como coisas reais, simbólicas ou imaginárias. Por isso, o imaginário brasileiro, muitas vezes, supervaloriza o real quando se trata de um carro da Honda.

Uma combinação de marca admirada, raros problemas de manutenção e modelos bem fabricados deu à Honda o “direito” de ficar acima do mercado, cobrando preços acima daqueles que são praticados por marcas “comuns” com produtos similares. É por isso, por exemplo, que o Honda WR-V, um crossover derivado do Fit, com motor1.5 e nada de excepcional, custe incríveis R$ 79.400 na versão de entrada. Só para comparar, o Nissan Kicks, com potência semelhante em seu motor 1.6, um design exclusivo, feito pelo genial Shiro Nakamura (criador do GT-R Godzilla, entre outros), com algumas tecnologias inovadoras, custe R$ 70.500 na versão de entrada com câmbio manual e R$ 79.200 na CVT.

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