sábado, 11 de março de 2017

Como o Qashqai se transformou num dos maiores sucessos da Nissan

Nissan Qashqai

O Qashqai se tornou o "Rei dos Crossovers", pelo menos na Europa. Para entender o sucesso do veículo, precisamos rever um pouco da história da Nissan.

Lá em 1999, a Renault, adquire 37% do capital da Nissan, salvando a montadora japonesa da falência, em uma operação de US$5,7 bi.

Já sob o comando de Carlos Ghosn, a Nissan inicia um processo de recuperação, fechando fábricas, cortando custos, desmontando as complexas relações com fornecedores (chamadas de "keiretsu"), eiminado redundãncias. Espantosamente, a Nissan voltou rapidamente a dar lucro, e a produzir carros desejados pelo consumidor, sob o design de Shiro Nakamura.

Mas havia problemas, com alguns modelos chegando ao final de seu development pipe, especificamente o Almera, o pequeno hatch familiar que requeria um substancial investimento para substancial alteração ou ser meramente descontinuado.



A Nissan então tentava retomar o sucesso que obteve com o Cherry e o Sunny no Reino Unido, que sempre figuram entre os 10 mais vendidos no país. Em 2002 a Nissan ainda trabalhava no modelo do novo Almera, quando em dezembro Carlos Ghosn determinou o cancelamento do programa.

Foi neste contexto que em 2005 a Nissan começava a falar no Qashqai, o projeto P32L, um momento em que o consumidor alvo do crossover era nada mais que uma teoria. O lançamento do conceito do carro era um risco enorme, pois definia um novo segmento que não existia e para o qual não havia como prever a aceitação dos consumidores.

Desde o lançamento do Qashqai em 2007, cerca de 3,3 milhões de unidades do veículo foram vendidas, em 137 diferentes países. Pioneira na Europa, a Nissan viu todas as outras montadoras oferecerem produtos similares, portanto ela inaugurou o segmento.





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