Atualmente, os smartphones contam com assistentes com reconhecimento de voz relativamente funcionais, como Apple Siri, Android Cortana e Google Now. Ainda contam alguns problemas, por exemplo da última vez que tentei traçar uma rota em São Paulo para a Praça Panamericana, o sistema acabou localizando um endereço em Berlim. E o sistema falha bastante quando temos um endereço com nome estrangeiro, por exemplo experimente um sobrenome como Bahamont, e veja o que o sistema consegue compreender.
Em carros, um estudo da J.D. Power 2016 Initial Quality Study, aponta que 23% dos problemas relatados nos carros se refere as sistemas de "infotainment", com o sistema de reconhecimento de voz respondendo por grande parte destes problemas. E não é problema de idade dos usuários, pois existem problemas tanto para usuários da Geração Y, x e baby boomers.
Sistemas de reconhecimento de voz funcionam muito bem para números, com acerto na faixa de 90% a 95%, então é relativamente funcional pedir ao sistema para discar para algum número. Mas ainda falha bastante com endereços, e o desempenho é ainda pior no caso de locais de interesse.
Além da dificuldade que os sistemas têm em se adaptar ao sotaque do condutor, nomes estrangeiros, há ainda o problema dos ruídos na cabine. O sistema se confunde frequentemente quando outros passageiros conversam na cabine. A solução tem sido a utilização de 2 microfones, para que o sistema tente diferenciar o som que vem do local onde está o condutor.
O sistema de reconhecimento de voz mais eficiente é baseado em computação em nuvem, mas o sistema não pode depender somente de conexões por internet, então um chip especializado costuma ser utilizado, porém muito menos eficiente.
O sistema dos carros ainda está longe do poder de processamento e funcionalidade de um pequeno smartphone, que inclusive custa bem menos.
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