Mais e mais pessoas têm acesso a veículos nos dias de hoje, as estatísticas apontam para cerca de 1,33 bilhões de veículos em circulação, ou seja 1 carro para cada cinco pessoas no planeta.
Grande parte das vendas hoje em dia vieram do mercado chinês, de onde cerca de 1/4 das vendas de novos veículos vieram deste pais, de onde também se vê os maiores crescimentos absolutos de vendas. Em 2016, por exemplo, a Geely obteve 28% de crescimento. Até pouco, quando comparamos com a chinesa SAIC (uma espécie de estatal chinesa) que obteve estonteantes 115% de crescimento.
Os USA, o maior mercado do planeta, e onde todas as montadoras sempre obtiveram lucros bilionários, em 2017 esteve praticamente estagnado, depois de seguidos anos de crescimento, enquanto o mercado europeu começa a mostrar força, depois da crise do Euro dos últimos anos. América Latina e Rússia começam também a dar sinais de retomada, para alívio geral das montadoras.
E tem a mudança na preferência dos consumidores, que pode ser bem representada pela ousada decisão da Ford de cancelar uma nova versão do Fusion para 2020, podendo representar que a montadora deixaria de produzir sedans nos USA.
A preferência dos consumidores por SUVs de todos os tipos e tamanhos guarda relação com alguns fatores plenamente racionais. Primeiro a condição geral das ruas, onde mesmo nos USA existem vias com pavimentação deficiente. Segundo, porque com o intenso tráfego, o fator performance e velocidade deixou de ser fator atrativo já de longa data. E comparando consumo de SUV e outros tipos de veículos, hoje não existe praticamente diferença. Mas o mercado para SUV's gera muito mais lucro para as montadoras do que um sedan, portanto a atual preferência dos consumidores é mais do que apreciada e chancelada pelas montadoras.
Preços relativamente baratos da gasolina nos USA ainda continuam impulsionando forte a venda de pick-ups nos USA, mais até do que dos pequenos SUVs.
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