Pra tentar explicar melhor porque acho piloto automático desnecessário.
O piloto automático atual é o que se classifica como nível 1 dos sistemas autônomos. Neste sistema o carro controla apenas a velocidade e requer intervenção frequente do motorista. No nível 2, a diferença é que o carro possui algum controle também sobre o volante do carro.
Nesta escala, começa em 0, ou seja carros que não têm nada, e evolui até o nível 5, carro totalmente autônomo.
No Japão, se não estiver enganado, a Nissan está testando algo no nível 3, no Nissan Serena e no X-Trail. Neste sistema, o carro pode controlar até a frenagem total do veículo.
O piloto automático, cruise control na verdade, eu vi pela primeira vez num Ford (acho que no Taurus), e achei meio incômodo, porque na tentativa de manter a velocidade, ao pegar uma pequena subida o motor joga o giro lá pra cima, chegava a incomodar os passageiros. E todos parecem ser assim, pois o meu Civic e o meu atual Sentra também tem o mesmo comportamento.
Aí, numa estrada muito sinuosa ou que tenha subidas e descidas, o sistema nem ajuda a economizar combustível, além do que em estradas com muito fluxo de veículos, a gente acaba tendo de acionar o freio, desarmando o cruise control quase toda hora.
Deve ser diferente em locais com estradas bem planas e livres, como no outback australiano, ou no meio oeste norte-americano, onde tem aquelas longas estradas planas.
Aqui em São Paulo, até dá para usar em alguns trechos de estrada, como na Ayrton Senna, trecho Regis perto de Registro, nos trechos retos e planos da Imigrantes quando não tem trânsito. Resumo: acabo usando poucas vezes e por trechos curtos.
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