A Nissan pretende cultivar uma cultura corporativa de inovação para tentar obter inovações no processo de manufatura, no lugar de pequenas melhorias incrementais.
Durante décadas, o conceito de "kaizen" da Toyota de ajuste fino e progresso bit a bit na produção foi o grande sucesso da indústria mundial, invejada e copiada por todo mundo. O modelo kaizen conquistou as fábricas japonesas devido as marcas de confiabilidade e qualidade, e praticamente se tornou o jeito de ser da Toyota, ao enfatizar o esforço individual de todos na empresa, do operário mais baixo até a presidência da empresa.
"O modelo de kaizen produz melhorias de 5%, talvez 10%. Mas o objetivo do nosso time é o que chamamos de "kakushin", que produz um resultado que é múltiplo do modelo anterior.", declarou Atsuhiko Hayakawa, corporate vice-presidente que comanda a área de powertrain da Nissan.
Um exemplo do que a Nissan realizou, a tecnologia de revestimento do cilindro do motor permitiu reduzir a espessura de 2 mm para apenas 0,2 mm. No lugar de tentar obter uma lâmina cada vez mais fina, a Nissan partiu para uma nova abordagem, aplicando um espécie de spray de ferro fundido sobre a superfície, tecnologia já aplicada no GT-R, mas que já está se expandindo para a linha Pathfinder, Infiniti QX60 e no Nissan Kicks produzido no México e China.
Porém, diga-se de passagem, os conceitos de Kaizen não estão obsoletos. Uma das principais virtudes do modelo é que permite participação dos empregados, tornando o dia-a-dia e vida dos operários muito mais enriquecida.
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