segunda-feira, 27 de março de 2017

A tecnologia stop-start

Stop-start – the long-term impact on your car’s engine

Para tentar reduzir ainda mais o consumo de combustível, muitos carros começam a vir com este sistema instalado, que desliga o motor quando o carro está parado em congestionamentos, por exemplo. Quando o motorista tira o pedal do freio e/ou engata novamente uma marcha, o sistema aciona novamente o motor e o carro está pronto para se mover novamente.

Geralmente, existe um botão para ativar/desativar a função, indicado pela letra A envolta por um círculo, como na foto a seguir.



Sobre o sistema do motor de arranque, os fabricantes prevêm uma vida útil de 50.000 partidas de um motor de carro de passeio comum. Com o sistema start-stop, no entanto, este índice pula para mais de 500.000 partidas de vida útil, fazendo com que o sistema tenha de ser muito mais robusto.




A lubrificação do motor merece um capítulo a parte. Quando o motor está funcionando, e o óleo está circulando e sob pressão, as partes metálicas do motor não se tocam efetivamente, já que o óleo forma uma fina camada sobre as superfícies, um processo chamado lubrificação hidrodinãmica. Já quando o motor pára, o óleo perde presssão e todas as partes metálicas do motor entram efetivamente em contato. É por isto que os especialistas afirmam que a maior parte do desgaste do motor ocorre nos momentos em que damos a partida no motor do carro.

Para contornar o problema, fabricantes devem buscar alternativas, com materiais que sejam auto-lubrificantes que resistam ao desgaste no momento de partida do motor.

A fabricante Federal Mogul desenvolveu um material chamdado Irox, um polímero de revestimento contendo óxido de ferro, que é surpreendentemente escorregadio. Chega a gerar 50% menos atrito.


Fabricantes de óleo de motor trabalham com complexos coquetéis de aditivos aos óleos, e conseguem manter a estabilidade do filme de óleo que permanece sobre as partes metálicas. E conseguem redução de atrito, redução de calor, diminuição do consumo de combustível

Óleos mais modernos, quando não submetidos a pressão, adquirem a forma de microscópicas bolinhas, que aderem a superfície dos metais e diminuem enormemente o atrito. Fabricantes como a Mills já dispõe do produto, com a tecnologia chamada de Nanodrive, utilizando triplo-ester nano tecnologia.



E há ainda uma carga maior sobre as baterias, alguns sistemas simplesmente não entram em operação se detectarem carga baixa de bateria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário